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Por Patrícia Ferraz |
Até 5,4 milhões de macacos são caçados e consumidos anualmente na Amazônia brasileira, colocando em risco as populações naturais de primatas, alertaram nesta segunda-feira (12) as organizações ambientais Care for the Wild, com sede no Reino Unido, e Pro Wildlife, baseada na Alemanha.
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domingo, 25 de novembro de 2007
CONSUMO DE CARNE DE MACACO AMEAÇA ESPÉCIE NA AMAZÔNIA
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
Reciclagem X FEMSA
Tribo Verde: Existe alguma campanha de reciclagem? Qual o objetivo da campanha de reciclagem de embalagens promovido pela FEMSA:
Andressa Yukari: A nossa campanha de reciclagem é vinculada à Coca-Cola Company e o projeto de chama Reciclou Ganhou. Nosso projeto, em Jundiaí, é o auxílio à coleta coletiva do município. Patrocinamos a pintura de todos os caminhões que fazem a coleta.
Edilene Fernandes: Fizemos doação de computadores a cooperativas de reciclagem de Campinas ligadas à ONG EDH ( Ecologia e Dignidade Humana).
TV: Quando esta iniciativa entrou em vigor?
Fernandes: No ano de 2006.
TV: Como é feita a coleta e o reaproveitamento das embalagens?
Yukari: A coleta no município de Jundiaí é realizada separada da coleta do lixo comum em determinados dias da semana.
Na fábrica praticamos a coleta seletiva.Todos os resíduos são encaminhados à uma central de resíduos que faz a prensagem dos mesmos e envia para recicladores.
TV: Qual é a porcentagem de reaproveitamento das embalagens?
Yukari: A fábrica tem um indicador de recuperação de resíduos em médio de 90%.
TV: Junto com este projeto, há algum social ligado à reciclagem?
Fernandes: A ONG EDH auxilia o gerenciamento de cooperativas de reciclagem que abordam questões como inclusão social, desemprego que coletam os resíduos do município de Campinas.
TV: A utilização das latas é feita exclusivamente para novas embalagens ou também são usadas para artesanatos?
Yukari: As latas são enviadas para posterior processo de reciclagem com nova formação do alumínio que depois é reutilizado para fabricação de outros produtos.
Conservação do Mico-Leão-Dourado
O Programa de Conservação do Mico-Leão-Dourado começou no início dos anos 70 através da cooperação entre o Zoológico Nacional de Washington, o IBAMA e o Centro de Primatologia do Rio de Janeiro. Hoje, o compromisso entre estas instituições transformou-se num esforço interdisciplinar e internacional para preservar, proteger e estudar o mico-leão-dourado e seu habitat, liderado desde 1992 pela Associação Mico-Leão-Dourado. Cientistas, educadores, gestores públicos, conservacionistas e as comunidades locais trabalham juntos para compreender a biologia destes animais e a ecologia de seu habitat, aperfeiçoar o bem-estar em cativeiro e desenvolver programas de educação ambiental dentro e fora do Brasil, sob a liderança da Associação Mico-Leão-Dourado, criada em 1992 para assegurar a sustentabilidade ao longo prazo deste esforço.
Curiosidades sobre o Mico-Leão-Dourado
*Eles vivem em grupos familiares formados, em média, por seis indivíduos, mas pode variar desde dois até 14 indivíduos.
* O mico adulto pesa entre 550 a 600 gramas e mede cerca de 60 cm da cabeça até a ponta da cauda.* Não há qualquer diferença de cor de pelo ou tamanho entre o macho e a fêmea da espécie.
* Na natureza vivem em média, oito anos, mas podem chegar até 10 - 12 anos* Podem reproduzir uma ou duas vezes por ano (setembro a novembro – janeiro a março), com gestação de 4 meses e normalmente produzem dois filhotes gêmeos.
* Comem frutos silvestres, insetos, pequenos vertebrados e, eventualmente, de goma de algumas árvores.
* Cada grupo utiliza uma área que varia entre 50 a 100 habitats que é defendida da entrada de outros grupos de micos.
* São animais diurnos e à noite, dormem em ocos de árvores ou em emaranhados de cipós e bromélias.
Alemanha lança medidas para reduzir emissão de CO2
O governo da Alemanha apresentou nesta quarta-feira (31) um catálogo de 30 medidas que, segundo o ministro do Meio Ambiente do país, Sigmar Gabriel, poderão fazer com que as emissões de CO2 (dióxido de carbono) diminuam em 36,6% até 2020, em relação ao volume registrado em 1990.
As medidas estão relacionadas à promoção das fontes ecológicas de energia renováveis, e também com o aumento da eficiência energética.
Segundo Gabriel, o fomento das fontes alternativas pode evitar emissões de 50 milhões de toneladas de CO2 até 2020. O aumento da eficiência energética nas novas construções pode gerar a redução de 35 milhões de toneladas do gás.
De acordo com Gabriel será preciso fazer investimentos no início, mas até 2020 o conjunto de medidas para a proteção do clima levará às empresas uma economia de 5 bilhões de euros (R$ 12,6 bilhões).
A indústria, no entanto, é menos ambiciosa e considera que uma redução das emissões em 30% são o máximo que se pode financiar e alcançar.
O governo quer aprovar seus planos de forma definitiva no máximo em dezembro.