sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Reflorestamento e a solução !


Desmatamento é o processo de desaparecimento de florestas e bosques, basicamente causado pela atividade humana, e principalmente devido a cortes realizados pela indústria madeireira, assim como para a obtenção de solo para cultivos agrícolas. Mas também há outras agressões, como a chuva ácida que compromete a sobrevivência das florestas e que pode ser controlada através da cobrança de requisitos de qualidade para os combustíveis, como a limitação do conteúdo de enxofre, e que é um problema típico dos paises desenvolvidos.

Nos países menos desenvolvidos, as massas florestais são reduzidas ano após ano, enquanto que nos países industrializados acontece uma recuperação devido a pressões sociais, tornado os bosques em atrativos turísticos e lugares de diversão. Contudo, as plantações de reflorestamento não substituem em nenhum caso o bosque, já que este é um ecossistema que leva décadas e em alguns casos séculos para se formar.
O reflorestamento é, no melhor dos casos, um conjunto de árvores situadas segundo uma separação definida artificialmente, entre as quais surge uma vegetação herbácea ou arbustiva que não costuma parecer na floresta natural. No pior dos casos, se plantam árvores não nativas e que em certas ocasiões danificam o substrato, como ocorre em muitas plantações de pinheiro ou eucalipto.

Uma conseqüência do desmatamento é o desaparecimento de absorventes de dióxido de carbono, reduzindo-se a capacidade do meio ambiente em absorver as enormes quantidades deste causador do efeito estufa, e agravando o problema do aquecimento global. Para tentar conter o avanço do aquecimento global diversos organismos internacionais propõem o reflorestamento, porém essa medida é apenas parcialmente aceita pelos ecologistas, pois estes acreditam que a recuperação da área desmatada não pode apenas levar em conta apenas à eliminação do gás carbônico, mas também a biodiversidade de toda a região.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Países não resolveram problemas climáticos, diz relatório da ONU

Por Vanessa Parolin

O PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) afirmou nesta quarta-feira (25) que os países continuam sem resolver desafios globais como o impacto da mudança climática, a extinção de espécies e a fome.

Em seu relatório "Perspectivas do Meio Ambiente Mundial", o órgão da ONU (Organização das Nações Unidas) ressalta que esses e outros desafios são problemas "ainda não solucionados" e que "põem a humanidade em perigo".

As advertências do PNUMA unidas nesse documento formam o primeiro relatório sobre o meio ambiente realizado pelo organismo em 20 anos, quando a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento publicou o estudo "Nosso Futuro Comum", também conhecido como Relatório Brundtland.

O relatório mais recente também é chamado de GEO-4 (Global Environment Outlook, na sigla em inglês) e foi elaborado por 390 especialistas de todo o mundo. Foram avaliados os estados atuais da atmosfera, da terra, da água e da biodiversidade em nível global.

O GEO-4 também descreve as mudanças ocorridas desde 1987 e identifica uma série de ações prioritárias.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Além de poluir o meio ambiente, retirar o catalisador é crime

Por Vanessa Parolin

Cada vez mais o catalisador é retirado dos automóveis. Isso ocorre porque as pessoas acreditam que sem a peça o veículo terá um melhor desempenho. É puro folclore.

Fique atento às dicas abaixo para não acabar com o nosso meio ambiente.
- Como o catalisador é um item obrigatório do carro, ele não pode ser retirado. Vale lembrar que testes de emissões de poluentes devem ser feitos nos automóveis usados quando entrar em vigor a inspeção veicular (provavelmente em 2003). Com isso, os carros pegos sem o equipamento poderão ser enquadrados na Lei de Crimes Ambientais que prevê multa, que varia de R$ 500 a R$ 10 mil. - Como os parâmetros de injeção (ou carburação) e ignição levam em conta a contrapressão que ele representa no sistema de escapamento, sua remoção desajusta o conjunto e pode causar irregularidades na alimentação, com aumento de consumo -- sem falar na poluição muito maior. - O catalisador contribui para diminuir em até 95% a emissão de gases como o monóxido de carbono, altamente nocivo à saúde. - Como trabalha numa temperatura superior a 350º, o catalisador pode causar incêndio quando entra em contado com folhagens secas (como gramados e arbustos), já que ele precisa funcionar sempre em alta temperatura. Por isso, vale evitar estacionar o automóvel em terrenos com esse tipo de vegetação quando o motor estiver quente. - Os fabricantes de catalisadores calculam que dos 20 milhões de veículos da frota brasileira, 3 milhões estão rodando com equipamento falsificado, adulterado ou sem eficiência.

Sozinhos não podemos impedir que as fábricas poluam o ar, os rios e o solo. Mas se todos seguissem estas dicas, poderíamos proporcionar mais alguns anos de vida ao nosso planeta e às futuras gerações. Não custa nada!

Água nosso tesouro

Por Bruna Pires

Novos conflitos internacionais, motivados pela disputa pela água, deverão aparecer nas próximas décadas. Crescem as previsões de que, em regiões como o Oriente Médio e a bacia do rio Nilo, na África, a água vá substituir o petróleo como o grande causador de discórdia. A razão é a escassez do precioso líquido transparente nesses lugares.
Dos 2,5% de água doce da Terra, 0,3% são acessíveis ao consumo humano. Essa cifra demonstra claramente a diferença entre água e recursos hídricos, ou seja, água passível de utilização como bem econômico.
A desigualdade na distribuição do manancial, entretanto, faz com que alguns países sejam extremamente pobres em água, e outros muito ricos. Países desérticos, como o Kwait, Arábia Saudita e Líbia, e pequenos países insulares, como Malta, Catar e as ilhas Bahamas, possuem menos do que 200 m³/ano por habitante, enquanto o recomendado pela ONU é de 1.000 m³/hab/ano. Regiões como o Canadá, a Rússia asiática, as Guianas e o Gabão têm mais de 100.000 m³/hab/ano. O Brasil está na categoria servida com 10.000 a 100.000 m³/hab/ano.
Além disso, o uso da água varia enormemente de país para país. Os dados sobre como o uso da água se distribui segundo os gastos domésticos, agrícolas e industriais são esparsos e incompletos.

Um exemplo

Por Bruna Pires

Encontramos um grande exemplo na internet a UNIPLAC , uma universidade que se preocupa com o Meio Ambiente. Veja como o projeto surgiu:

Um projeto que surgiu em 2004 através de encontros com os estudantes bolsistas, estes participaram de uma capacitação promovida pela Uniplac em parceria com a Secretaria do Meio Ambiente e Cooperativa de Reciclagem de Lixo.
A questão ambiental é um dos assuntos que tem atraído a atenção das pessoas, pela valorização que se dá à qualidade de vida e pela percepção de que as consequências do descaso com o meio ambiente têm conduzido a situações críticas para a própria sobrevivência da humanidade.
A Universidade tem papel fundamental na questão educativa, conscientizando e sensibilizando sobre a importância da mudança de hábitos e atitudes. A Uniplac, desta forma, desenvolverá ações na comunidade acadêmica e em um segundo momento nos bairros que fazem parte do programa, visando minimizar problemas como a crise ambiental e humana decorrentes do incorreto descarte e destinação dos resíduos produzidos pelo homem, usualmente denominado Lixo.
O objetivo principal é promover a Educação Ambiental na comunidade acadêmica e externa através da separação dos resíduos sólidos e plantio de espécies vegetais nativas.

Esta universidade sim é um exemplo, todas as outras deveriam se espelhar em tal perceber que o nosso planeta está correndo perigo!!
Indicamos o site para que vocês possam conhecer e colaborar com o projeto da faculdade.
Fonte: www.uniplac.net

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Dia Internacional do Ozônio




Por Bruno Favery

O Protocolo de Montreal foi assinado pela primeira vez em 1987. É um tratado internacional em que os países signatários se comprometeram a reduzir o uso de CFC (clorofluocarbonetos), gás que destrói a camada de ozônio. No dia 16 de setembro foi celebrado o 20° aniversário da assinatura do Protocolo. E após 20 anos o Brasil é o quinto país que mais reduziu o consumo de CFCs, segundo um ranking compilado pela Divisão de Estatísticas das Nações Unidas.

Entre 1995 e 2005, o país cortou o uso dos CFCs, gases também conhecidos como freon, em 9.928 toneladas de Potencial Destruidor de Ozônio, unidade usada para medir os possíveis danos causados à camada que age como um escudo que protege o planeta contra as radiações solares.

O Brasil ficou atrás da China, que cortou 62.167 toneladas, dos Estados Unidos (34.033), do Japão (23.063) e da Rússia (20.641), numa lista de 172 países compilada pela ONU. Até o momento, 191 países assinaram o Protocolo, que incentiva os países a eliminarem o consumo dos produtos químicos que destroem a camada de ozônio.

O Protocolo de Montreal foi considerado o acordo internacional mais bem sucedido até hoje. Tanto é que a data de 16 de setembro foi declarada como Dia Internacional para a Preservação do Ozônio. Em reconhecimento à importância do Protocolo de Montreal, países no mundo todo estão planejando atividades para celebrar este evento e aumentar a consciência sobre a proteção da camada de ozônio e tentar solucionar os principais problemas ambientais.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Mundo deve se adaptar ao aquecimento global

Por: Luana Aquino

De acordo com a OMM (Organização Meteorológica Mundial) não há dúvidas de que a mudança climática existe e o mundo está sofrendo suas conseqüências, por isso é necessário se concentrar na adaptação a esse novo cenário e tentar minimizar seus efeitos.

"A mudança climática já aconteceu. Agora é preciso tentar se adaptar e diminuir seus efeitos", afirmou o subsecretário-geral da OMM, o sul-africano Jeremiah Lengoasa, que participa da segunda Conferência Internacional sobre Mudança Climática e Turismo, com duração de três dias em Davos, na Suíça.

Segundo pesquisas do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente e da OMM, a mudança climática pode ter efeitos positivos no turismo ao ampliar a temporada de verão em países como Reino Unido, Canadá e Rússia, "ou inclusive abrir novas regiões polares inacessíveis até agora".

No entanto, o relatório adverte que as conseqüências mais perigosas, que já estão sendo notadas, são a falta de neve, o degelo e a conseqüente alta do nível do mar, além do aumento da seca em amplas regiões do mundo.

Ou seja já que estamos nos adaptando não precisamos mais cuidar do planeta? Errado pois assim só apresaremos a fim da humanidade. A falta de água está ai na nossa frente por isto devemos nos conscientizar do que se passa no nosso planeta. =]


segunda-feira, 1 de outubro de 2007

China admite risco de desastre ecológico na represa Três Gargantas

Por Lucila Longo

A China reconheceu pela primeira vez, na semana passada, após negar acusações e advertências de ecologistas, que a represa Três Gargantas, maior projeto hidrelétrico do mundo, pode causar uma catástrofe ambiental.

De acordo com informações da agência estatal Xinhua, especialistas e funcionários da represa concordaram que o projeto, iniciado em 1993, traz um impacto "notavelmente adverso" na aréa que a represa ocupa, cerca de 600 quilômetros quadrados, com contaminação e deslizamentos.

Após a construção da represa, o peso da água começou a erodir as margens do rio Yang Tsé, causando deslizamentos de terra. A qualidade da água do rio caiu e os surtos de algas e outras plantas aquáticas tornaram-se mais freqüentes.

O projeto da represa obrigou a deslocar mais de um milhão de pessoas, destruiu relíquias culturais e contribuiu para a diminuição de espécies animais e vegetais.

Localizada no terceiro rio mais extenso do mundo, a represa Três Gargantas - que tirou de Itaipu o posto de maior do mundo, já começou a gerar eletricidade e será totalmente concluída em 2008.